quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Neste dia 14/08/13 - uma Homenagem a minha Irmã

Hoje, 13/08/2013, quero eternizar neste espaço (que normalmente é de denúncia ou reflexão) uma homenagem a minha irmã querida que faz hoje 24 anos de idade!

Keila, hoje, fui atacado pelo passado!
Me vem à cabeça, enquanto escrevo, memórias de mais de 20 anos (nossa, estou me sentindo velho ao escrever isso [risos]), como a imagem de nossa mãe grávida.
Grávida de você Keila, lembro de você bebe, aprendendo a falar, aprendendo a caminhar, me perguntando as coisas: o que é isso? o que é aquilo? Por que isso? por que aquilo?
Me lembro de você criança, ainda sem saber ler querendo ver as figurinhas dos livros que eu lia, e quase destruindo meu material escolar (hehehe).
Me lembro das histórias que eu lia para você, talvez disso você tenha aprendido a gostar de ler, de você criança e eu e o Maicon tendo que fazer você dormir na rede enquanto nossa mãe fazia o serviço de casa.
Ou então, eu doido para brincar com meus amigos, mas só podia faze-lo depois de fazer você dormir, ou então levar você junto.
Assalta a minha memória, você criança, cantando no ônibus de Santa Rita para Marechal Rondon, quando íamos visitar nossos avós, ou então você já mais velha arranjando encrenca na escola e sobrando para seus irmãos resolverem.
Lembro das brigas, irmãos brigam e isso é normal, o que não é normal é ficar brigado. Quantas vezes não dissemos um para o outro para nunca mais nos falarmos, e quando víamos, nem meia hora depois estávamos lá falando sobre qualquer coisa?
Dos desabafos, muitos deles que você só contou a mim. Me vem à mente as discussões com nosso pai, onde eu dizia que você tinha tanto direito a sair quanto eu e o Maicon, e não é por ser mulher que deveria ser tratada diferente neste quesito. Mas, também dizia a você, que se quer liberdade deve aprender a arcar com as consequências de ser livre!
Afinal, uma roseira não tem só rosas, também tem espinhos! Resta saber tirar as rosas sem se machucar nos espinhos.
Keila, temos nossas diferenças, mas eu Te Amo minha irmã querida! Minha irmã caçula!
Como era o apelido que o Maicon e eu lhe demos? Keilo... hehehe, não, não se preocupe, não vou escrever aqui! ;)
Enfim, se fosse escrever tudo o que me salta a mente e o coração neste momento, eu acabaria por escrever um livro, por isso vou parar por aqui.

Mas, antes de encerrar este córrego de letras, quero dizer uma última coisa neste texto: 
KEILA, FELIZ ANIVERSÁRIO! 
QUE SUA VIDA SEJA REPLETA DE MOMENTOS FELIZES, E LEMBRE-SE SEMPRE: A FELICIDADE NÃO É O NOME DO LUGAR A SE CHEGAR, MAS SIM DA ESTRADA EM QUE CAMINHAMOS!

PARABÉNS, MANINHA CAÇULA!