quarta-feira, 22 de junho de 2011

Uma reflexão sobre o nosso tempo, sobre nossa era...

Olá pessoal! Sei que andei sumido por uns dias. É que estou em período de provas na Universidade, TCC com prazo terminando, fim de semestre nos colégios! Enfim, uma série de coisas que me impediram de escrever e atualizar o Blog nos últimos dias. Hoje estou colocando um texto que não é meu, nem conheço a autoria (aliás se alguém conhecer peço que me informe para que eu possa dar a pessoas os devidos créditos), e isso um pouco justamente devido a esta falta de tempo, como também pelo fato de que o texto apresenta uma reflexão muito interessante sobre nosso tempo. Muitos devem conhecer o conteúdo do mesmo, pois ele roda por aí em redes de e-mail, mas mesmo assim resolvi colocar o mesmo neste espaço e disponibilizá-lo a vocês. Deixo então com vocês o texto:


Uma reflexão sobre o nosso tempo, sobre nossa era...
 
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Nos conforta ser bombardeado com desgraças distantes e alheias a se mexer para melhorar o que nos é próximo. A boa vida das pessoas depende apenas da ruim vida dos outros. Somos referência e não mais essência.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores; falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Falamos em preservar a natureza e ao mesmo tempo não preservamos a nossa própria; protegemos a fauna e flora, porém, não constituímos famílias e até não queremos ter filhos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade de encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Queremos e fazemos muitas coisas maiores, mas poucas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nossos preconceitos;
Escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não nos é comum esperar. Valorizamos a velocidade e esquecemos a paciência.
Pagamos para não comer, para emagrecer e não mais agradecemos pela fartura.
Quando estamos em um lugar ou momento, sempre citamos outros como melhores, a felicidade sempre está longe, não mais vivemos no presente.
Lutamos pela comodidade e em seguida pagamos para fazer exercícios físicos.
Malversamos a chuva e o calor em lugar de agradecer o que gratuitamente é dado por ELE, a vida, a água e a luz. Nos voltamos para ELE apenas quando o SEU cansaço nos puni.
Lutamos por republicas em lugar de monarquias e ao mesmo tempo preferimos ser súditos a se comportar como cidadãos. Preferimos bajular a trabalhar digna e honestamente.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias, mais conhecimento; nos comunicando melhor longe do que em humanas distâncias.
Em lugar de líderes, elegendo reis e ficamos aguardando por benevolências em lugar de consegui-las com o próprio trabalho. Valorizamos as "Autoridades" e não valorizamos a nós próprios.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno.
Países e estados de poderes acentuados, e cidadãos diminutos com relações e vidas vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Era da extinção do gênero, do homem com homem, da mulher com mulher e de ambos com animais, plantas, etc.
Era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas" que garantem o prazer e descartam a vida.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa; valorizamos a aparência e nada nos importamos com a essência.
Uma era que leva estes paradoxos a você, que te permite destinar um pouco do seu tempo em reflexão, modificar, acrescentar ou simplesmente clicar em 'delete'.

Uma belíssima e importante reflexão! Abraços a todos!

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